Após dez dias da reabertura do comércio, o movimento foi abaixo da expectativa para os lojistas segundo o presidente do Sistema Fecomércio/RR, Ademir Santos. A informação foi dada durante live no canal do Senac nesta quinta-feira (30).
Com todas as adversidades provocadas pela chegada do novo vírus, que reduziram renda e emprego, e pelas medidas de isolamento social ainda vigentes, espera-se que o movimento do comércio siga bastante fragilizado ao longo de 2020.
“É necessário olhar para a situação das pequenas empresas, nesse período foi muito conturbado , todas as empresas fecharam e não tínhamos perspectivas de quando isso iria retomar.Agora estamos em uma nova fase, com o comércio retornando, agora poderemos cumprir as novas reaberturas, mesmo com as novas datas adiadas” explicou.
Dados da federação do comércio mostram que houve uma pequena guinada no otimismo entre os comerciantes. Apesar do aumento na base mensal, melhores resultados ainda dependerão da flexibilização das medidas de isolamento e do desempenho dos principais setores da atividade.
“Esse impacto se deu de forma desigual, mais de 500 empresas fecharam as portas nesse período, e com isso o número dos desempregados aumentaram, existe uns segmentos por serem essenciais, em vez de cair até cresceram, como é o caso de farmácias e supermercados. Porém pequenas lojas, como é no caso de roupas e calçados, tiveram muitas quedas” explicou o economista Fabio Martinez.
Ele reforça que várias empresas estavam se adaptando e investindo em redes sociais. “Com as portas abertas há a tendência de melhoras e até criar mecanismos de driblar essa crise financeira, que o pequeno muitas vezes sofre mais” disse.